segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Em um estudo polêmico de Steven Levitt da Universidade de Chicago e John Donohue da Universidade Yale associa a legalização do aborto com a baixa da taxa de criminalidade na cidade de Nova Iorque e através dos Estados Unidos. Tal estudo apresenta, com base em dados de diversas cidades norte-americanas e com significância estatística, o possível efeito da redução dos índices de criminalidade onde o aborto é legal. Ainda segundo os autores, estudos no Canadá e na Austrália apontariam na mesma direção.


O aborto é visto de maneiras diversificadas pela população mundial. Há pessoas totalmente abertas a tal ato, e agem enquanto defensores ferrenhos da legalização deste. Enquanto isso, existem os contrários tanto ao ato, quanto à sua legalização. Eu, enquanto blogueira e por consequência detentora de um público, ainda que mínimo, pretendo discutir o meu ponto de vista, argumentando que ainda que contra a privação de uma vida humana por reles capricho ou desespero, no mais das vezes, sou totalmente a favor de sua legalização.


Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado. Segundo a ONU, pelo menos 70 mil mulheres perdem a vida anualmente em consequência de aborto realizado em condições precárias, não há, no entanto, estatísticas confiáveis sobre o número total de abortos induzidos realizados no mundo nos países e/ou situações em que é criminalizado.