sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Não querer o querer

Falamos.
Sabemos o que dizemos,
Pois tentamos,
Sem saber de que maneira
E deixamos o que amamos
Tomar conta de tal forma
Que ousamos,
Não sem conhecimento,
Nos alimentar do sangue
Derramado por nós mesmos.

Desistimos.
Sabemos, portanto,
Que o medo que sentimos
Reflete, talvez,
Não o que vimos aflorar em nosso íntimo,
Mas o som arrogante das palavras
Que se intencionam
A ferirem mais que pontas de couro em açoite,
Esclavagismo.

Quem volta a lutar, 
Sabendo a dor que emana?
Quem procura tentar,
Querendo o não querer,
O flagício de ser...
Domada por um amor descomunal?

Yza Teixeira

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Novas Ondas...

Verei se consigo explanar, mesmo que por alto, o que aconteceu nesse segundo semestre...
Tenho necessidade de registro e não tenho nada desde março, talvez... Não lembro.
Ando trabalhando que nem uma condenada e quase reprovei por causa disso, me parece um resumo bem sucinto...

Sinto falta da minha vida de longas conversas durante a tarde e da apreciação quase vampírica (eu sugava tudo o q via e ouvia) de arte, música, poemas, livros e tudo o que leva os boêmios a escreverem, entrarem, sairem e relembrarem o mal do século XIX...

Ando vivendo de maneira diferente da citada acima, mas não menos prazeroza, apesar do desprazer de ser escrava...
Enfim, voltei porque tenho algo a falar*... Só não sei de que maneira...


*Assunto para o próximo post.